Rolling Stones, Green Day, Pearl Jam, QOTSA e Iron Maiden, entre outros, atuam na Europa em 2013. Björk diz-se curada e quer compensar fãs (portugueses?).
O mercado da música ao vivo está - defende Randy Phillips, CEO da AEG Live (uma das maiores promotoras de concertos do mundo) - "de boa saúde". A afirmação citada pela Rolling Stone é passível de discussão numa altura em que boa parte do mundo passa por uma crise económica, mas também não deve ser descartada como otimismo exagerado, assim perceba a indústria que o público exige, por estes dias, uma maior racionalização dos preços praticados.
É certo que os Rolling Stones, mega-estrelas do século XX, vendem concertos inteiros a preços do tempo das "vacas gordas" (e acabam de anunciar um quinto grande concerto da digressão de 50º aniversário, agora em Nova Iorque), mas estamos a atentar na exceção. Provavelmente a maior figura da pop atual, Lady Gaga teve dificuldades em vender bilhetes no Brasil, uma das economias em contra-ciclo: a poucos dias de subir ao palco em São Paulo, Gaga não tinha vendido metade da lotação do Estádio Morumbi (60 mil lugares); a solução passou por uma campanha que ofereceu 2 bilhetes pelo preço de um. Ainda assim, o estádio ficou com 10 mil lugares livres. Recorde-se que o bilhete mais barato (designado de "meia entrada", para estudantes, professores a aposentados) custava 36 euros; o bilhete "inteiro" para plateia geral, 74 euros.