Uma mulher nervosa, aflita, não encontra resposta para um dos dramas mais cruéis da humanidade no capítulo amoroso. Ela assina o email com uma identidade misteriosa, “Srta A”. É um lamento, um gemido, uma angústia que jorra incontrolada de sua alma desiludida de menina sonhadora: por que, cargas d’água, a gente só se lembra das coisas boas depois do adeus?
A interrogação desesperada da “Srta A” é sinal de que provavelmente neste instante ela lamenta um amor perdido que em sua memória é belo como um poema e ensolarado como um dia Agosto.
Imagino a “Srta A”, braços elevados para os céus, os olhos húmidos, a procurar uma resposta para um dos caprichos do amor que mais nos machucam: a sensação torturante, cruel e ríspida, de que perdemos sem querer, por desleixo, algo que não soubemos valorizar e cuidar quando podíamos e devíamos.
Mas não dos céus, e sim da ciência, aparece uma resposta científica, objetiva, neurológica, quase que completamente inatacável. Aqui fica um texto escrito por um medico onde decifra este grande dilema do corção!
As boas recordações são neurologicamente mais estáveis que as más recordações.
Ou seja, enquanto as coisas boas ficam ecoando na cabeça, as ruins vão “fading out”, ficando borradas, apagando, desaparecendo.
Não é que “só lembra das coisas boas depois que acaba”, é que, enquanto está próxima dos eventos, está num turbilhão de sentimentos bons e ruins. Quando a história acaba, os ruins vão desaparecendo e os bons ficam. Daí a ilusão de que “não era tão mau assim”.
Era, mas você esqueceu.
Terminamos relações sem mesmo compreendermos a explicação científica que a neurologia ao que tudo indica oferece, vendo o passado sob lentes que evidentemente o tornavam mais azul do que era. A dor da despedida, assim, que não e tão raro assim arde e muitas das vezes nao se deita o que se sente para fora por um grande auto controlo!
Mas para isso tambem há uma teoria por um sábio da Antiguidade.
Ele dava um conselho básico no amor perdido: fazer a lista dos defeitos de quem terminou com voçê e olhá-la uma, duas, quantas vezes for necessário. Relembrar, nos detalhes sádicos, as agressões, as palavras ruins, as noites perdidas por conta das discuções. Mentalizar, para usar a terminologia neurológica, a mesquinharia, a patifaria, as mentiras, todas as decepções que levaram a relação ao "cemitério".
Pode demorar um pouco, mas esse método, e se seguido disciplinadamente, neutraliza a explicação científica acima tao bem anotada pelo médico: a permanência teimosa das boas lembranças e o apagamento quase que instantâneo das más.
Foi mau, e por isso acabou. Foi mais que mau. Foi péssimo, um pesadelo. Ponto. Por isso acabou. Sorte a sua.
Fonte: ElHombre
Micaela Miranda |
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