A verdade intocável de que se deve consumir cerca de 8 copos de água diariamente surgiu na década de 90, quando foi constatado que um adulto perde em média 2 litros do líquido por dia. E se perdemos devemos repor, certo? Apesar de fazer todo o sentido, um trabalho publicado pela médica Margareth McCartney no British Medical Journal diz que essa ideia não é sustentada por evidências científicas.
A reposição de água não ocorre somente quando ingerimos o líquido – outras bebidas também contém percentagens de moléculas de hidrogênio e oxigênio na fração de dois para um respectivamente. O leite, por exemplo, é composto de cerca de 88% de água, e o refrigerante de 90%. Os alimentos sólidos igualmente cumprem esse papel. Não é segredo que frutas como melão e melancia são compostas por água numa fração maior do que 9/10. Contudo, pode ser surpresa saber que arroz, feijão e até batata frita contribuem com a reposição do líquido no organismo.
Taxar uma quantidade exata do consumo diário de água não é possível, considerando que o organismo de cada pessoa trabalha diferentemente. A minha demanda é, provavelmente, diferente da sua por conta de nossa constituição física, de nosso funcionamento fisiológico, dos nossos hábitos, das nossa localização geográfica e outros fatores.
Como saber então qual a quantidade correta a ser ingerida por dia?
Segundo a professora de ciência da nutrição Barbara Rolls, da Universidade Estadual da Pensilvânia, num depoimento à revista Scientific American, se você tem problemas específicos de saúde (como pedra nos rins, por exemplo) converse com o seu médico para saber as medidas a serem tomadas; mas se você é saudável basta atender aos sinais da sede – não fique sempre com a preocupação que tem de beber 8 copos de água por dia. O chefe da disciplina de Clínica Médica da Unifesp, Paulo Olzon Monteiro da Silva, parece concordar. Ele disse ao UOL que “nós temos um controle automático, e muito eficiente, do quanto devemos ingerir de água. O nosso organismo controla sozinho essa necessidade”. Resumindo: não há necessidade de controle além do instintual.
Algumas pessoas alegam que a sede já é um sinal da falta de água no organismo e que não devemos deixar a situação chegar a esse ponto. É verdade, a sede é mesmo um pedido do organismo por água – mas isso não significa que ele está desidratado. A preocupação quanto a escassez do líquido no corpo é a desidratação, e atendendo a sede quando ela surgir não sofreremos desse problema.
Outra coisa digníssima de menção é a consequência de uma ingestão exagerada de água. Esse elemento é extremamente associado a saúde, mas não escapa da lição aristotélica do equilíbrio: se consumida em excesso faz mal. O principal desequilíbrio orgânico causado por essa atitude é a hiponatremia. Por conta da alta quantidade de água no sistema circulatório os sais existentes ali são diluídos e perdem a sua efetividade, podendo causar dores de cabeça, edema cerebral, confusão mental, mal-estar e a até a morte – é o caso de uma mulher que morreu nos Estados Unidos após uma competição de quem bebia mais água sem ir à casa de banho.
Sendo assim, com tanta coisa para pensar no dia a dia, liberte-se desse problema – antes que ele verdadeiramente se torne num.
Fonte: ElHombre
Micaela Miranda |
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